CERRADO, o Hotspot da vez!!!

O perfil do ecossistema Cerrado apresenta prioridades de conservação para toda a sua região e define uma estratégia de investimento específica do CEPF para este Hotspot de biodiversidade com ocorrência no Brasil, Bolívia e Paraguai.

O CEPF é um dos fundos de investimento do Banco Mundial e apoia desde pequenas cooperativas agrícolas e associações comunitárias até organizações internacionais.

Em 2001 o recém - criado Critical Ecosystem Partnership Fund fez da Mata Atlântica um dos três primeiros hotspots em que iria investir. Na época, como a maior parte dos financiamentos fluía através de agências formais do governo, apenas quatro por cento das ONGs conservacionistas tinham um orçamento anual de mais de US $ 500.000, enquanto setenta por cento tinham orçamentos anuais de menos de US $ 50.000. Assim, o nicho do CEPF foi proporcionar financiamento as Organizações da Sociedade Civil para torná-las parceiras eficazes na conservação.

A Conservation International  com elaboração de um perfil do ecossistema Mata Atlântica em 2001, e este em última análise resultou na atribuição de 46 bolsas por um valor  combinado de cerca de 7,4 milhões de dólares americanos a partir de 2003 até 2008. Bolsas para iniciativas a nível da paisagem na região Central e Corredores da Serra do Mar, para o fortalecimento de áreas públicas protegidas, para a criação de áreas protegidas privadas, e esforços de pequena escala destinados a preservação de espécies específicas e projetos de agricultura de subsitência.

De 2008 a 2011 o CEPF investiu quase um adicional de 2,4 milhões dólares americanos através de quatro bolsas, uma para a Conservation International e três para ONGs de conservação brasileiras. A Associação Mico-Leão Dourado recebeu US$ 550.000 para continuação de seu trabalho no Corredor da Serra do Mar, o Instituto de Estudos Sócio-ambientais do Sul da Bahia com US$ 250.000,00 para seu trabalho no Corredor Central da Mata Atlântica, a SOS Mata Atlântica com US$ 934.457 para continuar o trabalho em áreas protegidas públicas e com RPPNs, incluindo pequenas subvenções para associações de proprietários privados e US$ 665.543 foram destinados a Conservation International - Brasil para apoiar as áreas protegidas públicas e a institucionalização de mais corredores.

Fonte: http://www.cepf.net